7º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design

Centro Universitário Positivo — Curitiba (PR)

Novembro/2006

Design e Ética

Contextualizar o Design?

Need Design be contextualized?

Resumo

Contextualizar o entendimento do Design, enquanto ocupação profissional, é o propósito deste trabalho. Adotou-se, para tanto, como parâmetro, a nova Classificação Brasileira de Ocupações do Governo Federal. No estudo, percebe-se que a descrição estabelecida pode levar a interpretações equivocadas, estereotipando a ocupação “designer" para a sociedade, já que se trata da classificação utilizada em documentos oficiais. A dificuldade em delinear o termo parte das características interdisciplinares do Design, que se demonstra, sobretudo, como uma área que carece de um debate epistemológico mais aprofundado.
Palavras-chave:design, epistemologia, designer

Abstract

This study aims at contextualizing design as a professional occupation. The new Brazilian Classification of Occupations, issued by the Brazilian federal government and employed in official documents, was used as the standard for analysis. The study notes that the description included in the classification can lead to misinterpretations and to a stereotyping of designers as professionals in society. The main difficulty in defining the frontiers of the term may be due to the interdisciplinary nature of design, which proves that a more serious epistemological discussion of the field is required.
Keywords:design, epistemology, designer

Referências bibliográficas

  • CBO 2002 – CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES. Livro 1 – Códigos, Títulos e Descrições. [ISBN 85-7224-003-5]. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, 2002.
  • COUTO, R. M. S.; OLIVEIRA, A. J. (org.). Formas do design: por uma metodologia interdisciplinar. Rio de Janeiro: 2AB, 1999.
  • ITERNATIONAL COUNCIL OF SOCIETIES OF INDUSTRIAL DESIGN (ICSID). Definition of Design. Disponível em: http://www.icsid.org/about/Definition_of_Design. Acesso em: 15 mar. 2006.
  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA (MEC). Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/14602DCEACTHSEMDTD.pdf. Acesso em: 19 nov. 2005.
  • DORFLES, Gillo. Introdução ao desenho industrial. Lisboa: Edições 70, 1989?
  • JAPIASSU, H. F. Introdução ao pensamento epistemológico. 6 ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora, 1991.
  • MORAES, Anamaria. Design: arte, artesanato, ciência, tecnologia? O fetichismo da mercadoria versus o usuário / trabalhador. In: COUTO, R. M. S.; OLIVEIRA, A. J. (org.). Formas do design: por uma metodologia interdisciplinar. Rio de Janeiro: 2AB, 1999, pp.156-191.
  • NIEMEYER, Lucy. Elementos de semiótica aplicados ao design. Rio de Janeiro: 2AB, 2003.
  • RADFAHRER, L. Design/Web/Design:2. S. Paulo: Market Press, 2001.
  • SCHULMANN, D. O desenho industrial. Campinas: Papirus, 1994.