Editorial

Do primeiro P&D a gente nunca esquece. Foi em São Paulo, em 1994, nos encontramos para saber dos trabalhos e pesquisas realizados pelos nossos pares nos diversos cursos de Design, nas diversas Universidades brasileiras. Um local e momento para ouvir e expor a produção acadêmica, se expor. Do mesmo modo que antropólogos, psicólogos, sociólogos, economistas, comunicadores, informáticos, engenheiros, arquitetos, artistas, os designers trataram de questões teóricas, metodológicas, didáticas, tecnológicas, culturais. Democraticamente e pluralmente todos mostraram suas preocupações, análises e conclusões. O registro de tudo que aconteceu ficou nos Anais do P&D Design 94.

Garantiu-se a continuidade. Uma programação para os congressos de Pesquisa e Desenvolvimento em Design: 1996 - Belo Horizonte; 1998 – Rio de Janeiro; 2000- Brasília.

Em Belo horizonte, definir-se-á a agenda para a primeira década do próximo milênio, com Design. Belo Horizonte, 1 a 4 de novembro de 1996, o segundo P&D Design. Foram 80 os trabalhos enviados e 55 os aprovados. Todos foram avaliados por três conselheiros da Revista Estudos em Design. Nos tornamos mais exigentes. Vários autores atenderam às sugestões e fizeram correções e modificações nos seus trabalhos. Atinge-se, assim, o nosso principal objetivo:

Mapear o estado da arte da pesquisa em Design, considerando todas as suas interfaces.

Esta a nossa cara. Os registros apresentam o passado, o realizado, se expressam no presente e se projetam no futuro. Concretamente ficam as informações que se transformam em dados para novas pesquisas - idéias, temas, lacunas observadas, caminhos, ênfases e metodologias. Novas pesquisas, maiores reflexões, mais produção. Garantimos o nosso espaço na universidade. Contribuimos para a consolidação do design entre nós.

Nos damos a conhecer e nos conhecermos melhor. A partir dos nossos trabalhos, de todos e de cada um. Até o próximo encontro.