1º P&D Design 1994
1º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
São Paulo - SP
2º P&D Design 1996
2º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Belo Horizonte - MG
3º P&D Design 1998
3º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Rio de Janeiro - RJ
4º P&D Design 2000
4º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Novo Hamburgo - RS
5º P&D Design 2002
5º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Brasília - DF
6º P&D Design 2004
6º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
São Paulo - SP
7º P&D Design 2006
7º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Curitiba - PR
8º P&D Design 2008
8º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
São Paulo - SP
9º P&D Design 2010
9º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
São Paulo - SP
10º P&D Design 2012
10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
São Luís - MA
11º P&D Design 2014
11º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Gramado - RS
12º P&D Design 2016
12º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Belo Horizonte - MG
13º P&D Design 2018
13º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Joinville - SC
14º P&D Design 2022
14º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Rio de Janeiro - RJ
15º P&D Design 2024
15º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Manaus - AM
1º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
UNIP — São Paulo (SP)
Novembro/1994
1º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
UNIP — São Paulo (SP)
Novembro/1994
Editorial
Faz um ano. Tentávamos começar algo novo que desse continuidade ao movimento que iniciáramos com a revista Estudos em Design. Novembro de 1993, difícil explicitar que não queríamos um congresso de ensino para discutir currículo. A idéia e o ideal que perseguíamos era um congresso de pesquisa e desenvolvimento. Como acontecem nas engenharias, na arquitetura, na informática. Buscava-se subverter a velha fórmula de chamar as mesmas pessoas, de sempre, para comunicar seus argumentos, já conhecidos, sobre a profissão, o mercado, a regulamentação, o ensino.
Queríamos saber mais. Pesquisa-se em design? O que se pesquisa? Onde? Quem? Pode-se definir um perfil das escolas? E ênfases? Similaridades? Interações? Interlocuções?
Uma temeridade. À ousadia seguiu-se o medo. Existirão pesquisas? E trabalhos? Olhávamo-nos tensos. E o tempo passava... De repente, começaram a chegar. Vinham de Manaus, de Santa Maria, de Campina Grande, do Recife, do Paraná, de Baurú.
Novos atores no cenário do design agora têm voz. Cursos de pós-graduação se apresentam. Quem sabe no próximo, novos mestrados?
Contamos com a cooperação imprescindível do Conselho Editorial. Em tempo assumiram a imensa responsabilidade de avaliar os trabalhos recebidos - 10 para cada conselheiro. Não foi uma ação apenas para constar - aproximadamente 20% foi recusado. O critério para aceitação: serem aprovados por, no mínimo, dois dos três conselheiros que avaliaram cada trabalho.
Novembro de 1994. O primeiro P&D Design acontece. Pesquisas, reflexões, mapeamentos, projetos. O design brasileiro se referenda. Os pesquisadores se encontra; 77 deles, representando 24 instituiçòes, apresentam 55 trabalhos. A capacitação docente diz a que vem. Doutores, mestres, bolsistas de iniciação científica, mestrandos, doutorandos delimitam temas, recortam questões, avança-se.
Uma realização. Apenas começamos. O segundo será melhor. Quem sabe um doutorado em Design? Temos mais tempo para divulgação, mais protagonistas. Já sabemos o local - Recife - e a data.
A Revista Estudos em Design comemora. Poucos acreditaram no primeiro número. A demora do segundo alimentou desconfianças. Chegam juntos o segundo número e o terceiro. Com o número quatro inicia-se uma nova fase - temos uma revista indexada. Todos os que desejarem publicar têm espaço. Nosso Conselho Editorial se consolida. Os editores encontram um ritmo, aparam-se as arestas.
Certamente, não podemos nos comparar aos alemães, aos americanos, aos ingleses, aos dinamarqueses, holandeses, suecos, suíços, franceses e outros pesquisadores centrais. Entretanto, mesmo na periferia, conhecemos e nos reconhecemos. Este é o princípio, o melhor lugar para começar. Constroem-se lastros, deixam-se marcas, um caminho por onde navegar.